APRENDENDO DE DEUS COM O MENINO JESUS
Por Sandra Cavalheiro
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”.
JESUS, O PRINCIPE DA PAZ
Segundo o dicionário Paz é geralmente definida como um estado de calma ou tranquilidade, uma ausência de perturbações ou agitação. Derivada do latim Pacem = Absentia Belli, pode referir-se à ausência de violência ou guerra. No plano pessoal, paz designa um estado de espírito isento de ira, desconfiança e de um modo geral todos os sentimentos negativos. Assim, ela é desejada por cada pessoa, para si próprio, e eventualmente, para os outros, ao ponto de se ter tornado uma frequente saudação (que a paz esteja contigo) e um objetivo de vida.
A existência humana tem sido carregada de dor, sofrimento, desespero e falta de esperança. O homem vive em uma busca continua pela paz, mas a paz lhe passa ao largo, um compromisso real e genuíno para com Deus não lhe é interessante, nem atraente. Muitos não têm em que acreditar, e vão se apegando a tudo que é modismo no momento, e que não lhe custe tão caro. E ainda há aqueles que barganham com um pseudo Deus a sua vida medíocre em troca de riquezas, só isso lhe é interessante. Essas pessoas não têm interesse algum em desenvolver ou conhecer em profundidade os ensinamentos de Jesus Cristo e a sua vontade. Isso custa muito, pensam eles.
Os nossos pensamentos se voltam também para as nações, porque elas estão em guerra. Constantemente percebemos que satanás tem seu alvo estabelecido em destruir a humanidade. Ele tem trazido intranquilidade para as nações, mas Deus não está alheio aos seus ataques. A bíblia relata que Jesus deixa uma palavra para nós: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou, não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”.
Mas essa paz não é a paz que o mundo pode dar. A paz que precisamos está na pessoa de Jesus Cristo, somente em Jesus. Veremos abaixo a extensão da paz que recebem todos que confiam no Senhor, o Príncipe da Paz:
a) PAZ PARA AS NAÇÕES
É preciso haver no homem um interesse muito grande para que haja paz entre as nações. Essa paz precisa nascer dentro de cada um para que possa chegar a outras pessoas. Não há paz interior por causa de comprometimento da parte das pessoas para com Deus em seus corações, em suas vidas.
A Bíblia relata fatos em que as nações sofrem em situações muito delicadas, em confrontos diários, em guerras constantes.
Nunca a paz foi tão procurada do que nos momentos atuais da história. Quem consegue esquecer 11 de setembro de 2001. O mundo ficou com medo, vulnerável. Não somos tão fortes como pensamos ou imaginamos. Não conseguimos construir um mundo de paz e harmonia pelo fato de a humanidade não reconhecer Deus em suas relações. Não ter Jesus como seu único e suficiente Salvador.
No livro de Zacarias capítulo 9 existe menção sobre várias nações, povos e cidades: terra de Hadraque e Damasco (v.1); Hamate, Tiro e Sidom (v.2); Ascalom, Gaza e Ecrom (v.5); Asdode e Filisteus (v.6). Veja o caso de Tiro que "edificou para si fortalezas" (v.3) e o caso de Ecrom que se valeu de falsa esperança (v.5). Percebemos que cada uma delas tenta estar em segurança e ao mesmo tempo se proteger.
O mundo falha em construir a paz. Nações querem construir a paz eliminando os inimigos, mantendo grande parte do mundo na pobreza e na miséria. Uma paz com a constante ameaça de embargos econômicos. É preciso anunciar a paz às nações, e nós como servos de Deus temos essa responsabilidade perante os povos.
b) PAZ PARA AS FAMILIAS
Temos visto muitos casamentos sendo realizados, e muitos são destruídos por falta de comprometimento com o senhorio maior, com a excelência, Jesus Cristo. A família encontra-se vulnerável pelo fato de não haver bons relacionamentos emocionais, por falta de fidelidade entre si, do compromisso e responsabilidades que cada um tem para com todos. Nos momentos de intranquilidade falta quebrantamento, perdão, renúncia.
A queda nos tornou escravos do egoísmo, principal inimigo da vida familiar saudável. O apóstolo Paulo sugere a submissão mútua. “sujeitem-se uns aos outros por temor a Cristo”. Sabemos que é difícil. Para tanto todos nós, cônjuges, pais, filhos e irmãos, precisamos buscar valores na contra mão do egoísmo. Na família cada um completa o outro. A vida familiar é como uma orquestra, todos devem estar bem afinados e seguindo um regente sem pensar em desviar a atenção. Que bela melodia quando todos estão conectados, cada um cumprindo o seu papel, seguindo a partitura. É assim que deve ser com a família. A família tem alvos, metas, sem prejuízo das metas individuais, é preciso que a família tenha paz, consciência das responsabilidades que todos assumem perante a sociedade, a igreja e principalmente diante de Deus.
c) PAZ PARA AS PESSOAS
Temos visto pessoas com vida totalmente arruinada, sem tranquilidade, desesperada, sem autocontrole emocional, muitos sem ter firmeza de nada. A paz que procuram não tem a ver com o propósito de Deus. São pessoas frias que estão vivendo por viver. A autoestima é baixa. Em Levítico 26:3-13 fala sobre relacionamento entre a pessoa de Deus e o povo. Benção decorrente da obediência, que diz; estabelecerei paz na terra e pela vossa terra não passará espada.
Cada decisão traz consequências. Ainda Deus lista as bênçãos que oferece àqueles que lhe obedecem e a punição que receberão pela desobediência. Deus, o líder por excelência esboça claramente as consequências das escolhas do seu povo.
Muitas vezes falhamos em tomar boas decisões e precisamos voltar atrás, pois com essas más escolhas logo é revelada a falta de comprometimento, e distância daquilo que é o melhor para vida de cada um e o propósito de Deus para cada vida, infelizmente se recebe o ônus pela desobediência. Há falta de seriedade a orientação de Deus, e perde-se a benção que é o sonho e o desejo de Deus para o seu povo: alegria, paz, saúde relacionamento maduro na esfera horizontal e vertical que gera harmonia em todos os aspectos da vida.
d) PAZ ETERNA
A paz eterna começa quando a pessoa passa a ter Jesus Cristo como Senhor e Salvador da sua vida. Precisamos ter a certeza de uma coisa, Deus está profundamente preocupado com você.
Quando aceitamos Jesus como Salvador, assumimos uma vida diferente, uma postura totalmente oposta da que vivíamos antes. Esta paz eterna que vem de Deus leva-nos a ter uma total modificação na nossa forma de viver. A Bíblia nos apresenta um Deus completamente diferente. A bíblia nos mostra que Deus sempre toma a iniciativa. E Enquanto o homem estava perdido na escuridão e mergulhado em pecado, por sua vez, Deus levantou-se do seu trono, colocou de lado a sua divindade e desceu a esta terra para ser um como nós. E nos mostrou que através da salvação eterna teríamos uma vida diferente. Ele nos livrou da condenação eterna, nos dando condição de paz eterna com Ele.
A Paz eterna tem a ver com restauração compromisso com o Senhor. Através de Jesus Cristo, Salvador de nossas vidas teremos momentos muito bons com Ele, pois estaremos com Deus no paraíso eterno glorificando, adorando e louvando constantemente a pessoa de Deus.
Em João 8:12 fala o seguinte: Então Jesus tornou a falar-lhes, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue de modo algum andará em trevas, mas terá a luz da vida.
CONCLUSÃO
· O homem não pode produzir a paz verdadeira.
· O homem natural não sabe onde encontrar a paz verdadeira é necessário que os cristãos sejam agentes de Deus no mundo se comprometendo e se responsabilizando em anunciar a paz.
· O cristão tem a responsabilidade em crescer num relacionamento maduro e profundo com o senhor Jesus, o Príncipe da Paz, para que tenha vida abundante e seja usado por Deus na terra.
Texto maravilhoso!
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